I am a weapon of massive consumption and it's not my fault it's how i'm program to function ♫
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Quero sentar-me sob a cerejeira
e fotografar tudo que eu puder
Quero ver luzes e mais luzes
cores e mais cores
Quero sentir vontade de morrer de vez em quando
e aprender que as coisas são pequenas
Quero o vento
Quero um mensageiro dos ventos na minha janela.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Dancer in the Dark
Absolutamente não tenho palavras para dar uma descrição digna a esse filme. Ele absorve toda a musicalidade de Björk, ou melhor, Björk absorveu toda a essência da história nas suas composições da trilha sonora. É um filme diferente de todos os que já vi por misturar um trágico exorbitante em cada acontecimento à tons singelos de abordagem e caracterização de tais acontecimentos. Talvez seja assim pelas tomadas simples, pois as cenas são captadas na sua maioria por um único ângulo.
Um triste musical, profundo assim como Björk. Bizarro. Angustiante. A impotência diantes de fatos injustos do destino, da condição humana e de ações partidas do vilão dissimulado, assim como a cegueira gradativa e irreparável de Selma podem ser sentidas na pele pelo espectador se este se permitir mergulhar e pensar sobre essas desgraças atreladas a realidade cada vez mais capitalista dos dias atuais.
O surrealismo fica por conta das cenas musicais. É incrível ver tais cenas em um filme que não tenha características fantásticas como O Mágico de Oz, por exemplo. Porém as músicas causam uma espécie de alívio momentâneo, uma evacuação desse mundo triste para um mundo de esperança, esperança inclusive na "salvação" da personagem principal, que acaba sendo acometida por erros involuntários, causando-nos, assim, uma catarse.
A intensa fragilidade da personagem é capaz de despertar uma enorme compaixão. Compaixão até da própria e insignificante existência, da existência alheia e da inconstância das coisas.
O surrealismo fica por conta das cenas musicais. É incrível ver tais cenas em um filme que não tenha características fantásticas como O Mágico de Oz, por exemplo. Porém as músicas causam uma espécie de alívio momentâneo, uma evacuação desse mundo triste para um mundo de esperança, esperança inclusive na "salvação" da personagem principal, que acaba sendo acometida por erros involuntários, causando-nos, assim, uma catarse.
A intensa fragilidade da personagem é capaz de despertar uma enorme compaixão. Compaixão até da própria e insignificante existência, da existência alheia e da inconstância das coisas.
" They say it's the last song
They don't knows us
You see
It's only the last song
It's only the last song
If we let it be" (Dancer in the Dark, 2000)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Assinar:
Comentários (Atom)


